segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DILEMA PARA O JUIZ LORACI FLORES DE LIMA, QUE DARÁ SENTENÇA NO PROCESSO DA OPERAÇÃO RODIN: DECISÃO JUDICIAL QUE IMPEDIU FISCALIZAÇÃO NA EMISSÃO DE CARTEIRAS É RESPONSÁVEL PELO VIOLENTO INCREMENTO DOS DESASTRES NO TRÂNSITO GAÚCHO (1)

Veja a foto e leia esta informação, juiz federal Loraci Flores de Lima:
Duas pessoas morreram em acidente na BR-386, em Seberi, no norte do Estado do Rio Grande do Sul, em um acidente na BR-386, na manhã deste domingo. A colisão entre dois veículos ocorreu por volta das 10h30min no quilômetro 54,7. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, um Voyage, com placas de São Leopoldo, efetuou uma ultrapassagem proibida, no sentido Boa Vista das Missões-Seberi. Ao tentar ultrapassar uma carreta, ele colidiu frontalmente com um Ford Corcel, de placas de Boa Vista das Missões, que trafegava no sentido contrário. O motorista do Corcel, Elizeu Fiori da Silva, 28 anos, não possuía carteira de habilitação. Ele e uma segunda passageira, Claudete Nunes de Alcides Pereira, 21 anos, morreram no local. Havia quatro pessoas no Voyage, mas apenas uma foi encaminhada ao hospital, com ferimentos leves.
Pois é, quando a político-policial Operação Rodin foi detonada, em novembro de 2007, a juíza federal Simone Barbisan Fortes (antecessora de Loraci Flores de Lima), que não vacilou em abandonar o processo, resultante de inquérito que investigou pessoas de maneira ilegal, conforme já decretou o Supremo Tribunal Federal (tudo sob acompanhamento e ordens dela), decretou imediatamente ordem judicial para que fosse rompido o contrato do Detran com a empresa Pensant, que fazia a fiscalização da aplicação dos exames de carteiras de motorista, entre outras atividades. Sem qualquer controle, mais de um milhão de carteiras foram expedidas para pessoas absolutamente despreparadas para assumir o volante de um veículo. O Rio Grande do Sul virou uma farra para o cartel dos CFCs (centros de formação de condutores), que faturam 1 bilhão de reais (sem qualquer licitação). O resultado, previsível, salta aos olhos nas ruas e estradas do Rio Grande do Sul, todos os dias do ano. O trânsito gaúcho causa perdas equivalentes a duas boates Kiss todas as semanas do ano.

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