sábado, 28 de setembro de 2013

DESEMPREGO NO BRASIL FICOU EM 6,1% EM 2012

O Brasil registrou taxa de desemprego de 6,1% em 2012, inferior aos 6,7% de 2011. Os dados são da Pesquisa Nacional  por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostra o desemprego em todo o território nacional, diferentemente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do próprio IBGE, que analisa apenas as seis principais regiões metropolitanas do País e apontou taxa de 5,5% em 2012. De acordo com a Pnad, todas as regiões registraram queda nas taxas de desemprego, com destaque para a Sudeste, onde o índice passou de 7% em 2011 para 6,1% em 2012. O Sul teve o menor índice de 2012 (4,1%). Já o Nordeste teve a maior taxa (7,6%). Nas regiões Centro-Oeste e Norte, os índices foram 5,2% e 6,3%, respectivamente, no ano passado. A Pnad também mostrou que a taxa de desemprego continua mantendo o padrão de 2011 em relação às faixas etárias: quanto maior a faixa de idade, menor o desemprego. A taxa entre 15 e 17 anos ficou em 21%. Entre os jovens de 18 a 24 anos foi 13,2%. Entre 25 e 49 anos, cai para 4,8%, atingindo 2,2% para a faixa de 50 anos ou mais. O contingente de desempregados passou de 6,6 milhões em 2011 para 6,2 milhões em 2012, uma queda de 7,2%. Desse total, em 2012, a maioria era mulher (57,8%), jovem de 18 a 24 anos (34,6%), negro (59,9%) e sem o ensino médio completo (53,1%). A população ocupada cresceu 1,6%, ao passar de 92,5 milhões de pessoas em 2011 para 93,9 milhões em 2012. A maioria está empregada no setor de serviços, que apresentou crescimento de 2,2% em relação a 2011 e continuou sendo o principal setor do mercado de trabalho, com 42,4 milhões de pessoas (45,2% do total da população ocupada). A população ocupada se dividia em 2012 em empregados no setor privado (50%), trabalhadores por conta própria (20,8%), empregados no setor público (12,1%), trabalhadores domésticos (6,8%), trabalhadores na produção para próprio consumo (3,8%), empregadores (3,8%), não remunerados (2,7%) e trabalhadores na construção para o próprio uso (0,1%).

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