quinta-feira, 19 de setembro de 2013

DECISÃO DO FED EM MANTER ESTÍMULOS É MUITO BOA PARA O PAÍS, DIZ MANTEGA

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que a decisão do Federal Reserve (Fed) de manter o programa de estímulo é muito boa para o Brasil. Nesta quarta-feira, o Fed decidiu manter o programa de compra de ativos que irriga o mercado norte-americano com US$ 85 bilhões, em média, por mês. “Isso é muito bom porque indica que pode haver uma diminuição da volatilidade. O que atrapalha os negócios e a economia é a volatilidade. E havia uma grande volatilidade, que pode agora estar se dissipando, o que é muito bom para o ambiente de negócios”, disse o ministro. De acordo com Mantega, o anúncio feito pelo Fed mostrou que o mercado estava “exagerando um pouco” nas expectativas. E também que o Federal Reserve errou na comunicação inicial, quando membros do banco não sabiam direito se iriam reduzir ou acabar com os estímulos. Havia expectativa de fim do programa ou de retirada gradativa do incentivo, por causa dos sinais de recuperação econômica dos Estados Unidos. “O Fed hoje deu uma sinalização de que a aterrissagem será suave na sua correção de estímulos, o que significa que eles vão cortar, mais devagar, os estímulos monetários que colocam na economia. Hoje eles estão colocando US$ 85 bilhões por mês, injetando-os na economia. Havia uma expectativa de que eles iriam diminuir isso. Mas o presidente do Fed, Ben Bernanke, declarou que a economia americana não se recupera a ponto de permitir uma desativação dos estímulos”, disse Mantega. Essas manifestações de Mantega são como biruta de aeroporto, viram para todo lado, a qualquer momento, conforme a direção do vento. Há poucos meses ele, e sua chefe, Dilma, protestavam para o mundo ouvir contra a política de Obama, de emitir moeda, e irrigar o mundo de dólares. Ora, essa emissão de moeda destinava-se à compra de títulos podres das instituições financeiras, para manter a economia irrigada com crédito. Agora ele está achando bom que Obama continue com a mesma política.

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