sexta-feira, 27 de setembro de 2013

CONCLUÍDA OPERAÇÃO PARA DESENCALHAR NAVIO NA BAÍA DE GUANABARA

A Marinha e a Secretaria do Ambiente finalizaram nesta sexta-feira a operação destinada a desencalhar o navio Angra Star, parcialmente afundado na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. De acordo com a Marinha, não há risco iminente de desastre ambiental, porque foram retirados o óleo combustível, lubrificantes e resíduos oleosos da embarcação. Nesta sexta-feira foi feito um trabalho de reflutuação. O próximo passo é a retirada do navio do local. A embarcação estava, desde fevereiro, com cerca de um terço do casco submerso, sem tripulação, e teve barris de óleo saqueados e instrumentos de navegação danificados. O furto de peças que mantêm a estabilidade da embarcação causaram o afundamento, segundo a secretaria. No dia 9 de setembro, a empresa avisou a Capitania dos Portos que o navio corria risco de naufragar. Foi aberto inquérito para apurar as causas do encalhe. A Marinha informou que a prorietária do Angra Star, Frota Oceânica e Amazônica S/A, tem mais três navios na Baía de Guanabara: Rio, Jari e Recife, todos em situação semelhante de abandono, possivelmente em função de litígio entre o armador e o BNDES. Após uma inspeção no navio Rio, que também está encalhado, a Capitania dos Portos constatou que a embarcação não apresenta risco iminente de afundamento. Os navios Jari e Recife estão atracados, sem risco de acidentes. Segundo a Marinha, existem 51 cascos abandonados ao redor da Ilha da Conceição, na Baía de Guanabara, que estão sendo retirados. Do total, 31 foram leiloados e os futuros donos têm a obrigação de removê-los. O restante será leiloado em outubro.

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