domingo, 25 de agosto de 2013

PREFEITURA DE MARÍLIA BUSCA EMPRESA PARA CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRANSBORDO DE LIXO

Com a capacidade esgotada há dois anos, a prefeitura de Marília (SP) irá tentar pela terceira vez encontrar interessados em construir a estação de transbordo do aterro e, assim, evitar novas multas da Cetesb. Segundo a prefeitura, a determinação do órgão ainda não foi cumprida porque nenhuma empreiteira teria se interessado em executar a obra. “Já foi feita uma licitação, mas a empresa interessada não apresentou a documentação correta para ser habilitada. Já na segunda ordem não houve nenhuma empresa interessada. Estamos abrindo a licitação pela terceira vez para fazer as obras complementares” , explica o secretário dos serviços urbanos, Avelino dos Santos Mondeli. As 160 toneladas de lixo produzidas diariamente pela população de Marília vão para um aterro sanitário, no distrito de Avencas, mas como o local está com a capacidade esgotada desde 2011, o transbordo e o material é levado de caminhão para Piratininga, na região de Bauru, a um custo de R$ 700 mil por mês, segundo a prefeitura. A secretaria estadual de meio ambiente proibiu a prefeitura de depositar mais lixo no aterro. No entanto, para fazer esse transbordo, a Cetesb exigiu uma série de adequações com o objetivo de não contaminar o solo. A construção de uma plataforma de concreto e a instalação de caixas coletoras de chorume já foram feitas, mas ainda faltam adequações para que essa coleta seja bem feita. Em maio deste ano, a Cetesb esteve no local e aplicou uma multa na prefeitura de Marília de R$ 77 mil.

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