quinta-feira, 8 de agosto de 2013

POLÍCIA FEDERAL, A POLÍCIA POLÍTICA DO PT, INDICIA 10 PESSOAS NO CASO ALSTOM

A Polícia Federal, a polícia política do PT, indiciou dez pessoas suspeitas de envolvimento com um suposto esquema de pagamento de propina por parte do grupo francês Alstom para integrantes do governo de São Paulo e do PSDB. Entre os indiciados no inquérito estão dois ex-secretários de Estado, dois diretores da estatal de energia EPTE (ex-Eletropaulo), consultores e executivos da empresa francesa. Os documentos da Polícia Federal mostram que autoridades suíças sequestraram 7,5 milhões de reais, dinheiro que seria de subornos, em uma conta conjunta no Banco Safdié em nome de Jorge Fagali Neto e de José Geraldo Villas Boas. Fagali é ex-secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo (1994, gestão de Luiz Antônio Fleury Filho) e ex-diretor dos Correios (1997) e de projetos de ensino superior do Ministério da Educação (2000 a 2003) no governo Fernando Henrique Cardoso. Villas Boas é dono de uma das offshores acusadas de lavar dinheiro do esquema. Apesar de estar fora da administração paulista na época do pagamento de propina (1998), Fagali manteria, segundo a Polícia Federal, influência e contatos no governo paulista. O caso envolvendo a Alstom teria os mesmo ingredientes do que envolve o cartel metroferroviário denunciado pela Siemens, do qual a Alstom também faria parte. Fagali foi indiciado sob as acusações de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão. Outros três agentes públicos foram acusados de corrupção passiva. São eles: o ex-secretário de Energia e vereador Andrea Matarazzo (PSDB), o ex-presidente da EPTE Eduardo José Bernini e o ex-diretor financeiro da empresa Henrique Fingermann.

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