domingo, 4 de agosto de 2013

PARA MINISTRA, POLÍCIA É SUSPEITA Nº 1 DO SUMIÇO DE AMARILDO

Para a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, a Polícia Militar do Rio de Janeiro é a suspeita número 1 do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza. Morador da Rocinha, ele foi abordado no último dia 14 de julho por agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que diziam precisar fazer averiguações. Desde então, não foi mais visto. O caso passou a ser tratado como homicídio. "Nos preocupa sobremaneira. A abordagem policial e o posterior desaparecimento levam à responsabilidade pelo desaparecimento. Toda a investigação e o inquérito devem ser feitos com a hipótese concreta de que seja uma responsabilidade dos agentes públicos, do abuso de autoridade, da violência policial, algo com o qual nós não podemos conviver", declarou na sexta-feira a ministra Maria do Rosário, aquela da língua ligeira. A versão da Polícia Militar, porém, é de que Amarildo foi confundido com um criminoso e liberado logo após a constatação engano. O problema é que as câmeras de vigilância que mostrariam sua liberação pararam de funcionar naquele mesmo 14 de julho. Na sexta-feira também ficou comprovado que os aparelhos de GPS dos veículos usados pela UPP também estavam desligados na data do desaparecimento.

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