domingo, 4 de agosto de 2013

GOVERNO DO RIO DE JANEIRO DESISTE DE DEMOLIR O ESTÁDIO DE ATLETISMO CÉLIO DE BARROS

O governador do Rio de Janeiro, o falastrão Sérgio Cabral, anunciou na sexta-feira a manutenção do Estádio de Atletismo Célio Barros, integrante do complexo esportivo do Maracanã. Segundo Sérgio Cabral, a decisão de não demolir o estádio atende a pedidos da Justiça e da opinião pública, assim como ocorreu com o Parque Aquático Júlio de Lamare. Por que será que esse monumento de humildade não pensou em consultar o povo bem antes de meter os pés pelas mãos? O Consórcio Maracanã se manifestará nas próximas semanas sobre a interrupção na demolição do estádio de atletismo e do parque aquático. No entanto, o presidente do consórcio, João Borba, admitiu a possibilidade de rompimento de contrato. O estádio passará por reformas, principalmente na pista de corrida e na arquibancada, que custarão cerca de R$ 7,5 milhões ao governo do Estado. A decisão de não demolir mais um equipamento esportivo na zona norte foi divulgada após duas horas de reunião entre Sérgio Cabral, o secretário de Estado de Esporte e Lazer, André Lazaroni, o presidente da Federação de Atletismo do Rio de Janeiro (Farj), Alberto Lancetta, e João Borba. Para o governador do Rio de Janeiro, o melhor para a sociedade é que a proposta da licitação seja mantida. “As federações e muitos atletas da natação nos solicitaram, apelaram pela permanência do equipamento. Do atletismo, a mesma coisa. A sociedade civil, atletas, as instituições responsáveis legalmente, como o Instituto do Patrimônio Histórico e a Justiça do Estado a mesma coisa. Esse conjunto de fatores nos levou a abrir o diálogo e discutir o assunto outra vez. Mesmo convencidos de que o melhor seria a proposta da licitação que apresentamos. O atletismo e a natação ganhariam dois grandes equipamentos modernos. Por outro lado, o Maracanã ganharia entretenimento, restaurantes, lojas, como nós temos em vários lugares do mundo”. Segundo Cabral, o governo tinha autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para demolir os equipamentos esportivos. “Nós consultamos o Patrimônio Histórico antes de fazer a licitação. Perguntamos: o Célio de Barros é tombado? O Patrimônio Histórico disse: não. O Júlio de Lamare é tombado? O Patrimônio Histórico disse: não. Apenas o Maracanãzinho é tombado junto com o Maracanã. Então, portanto, quando nós lançamos a licitação havia uma informação oficial do Iphan nos dizendo isso”.

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