quinta-feira, 8 de agosto de 2013

EX-DIRETORA DA ANAC, A ARROGANTE DENISE ABREU, AFIRMA QUE É "BODE EXPIATÓRIO DO GOVERNO"

Ao final do segundo dia de depoimentos do caso TAM, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e uma das rés do processo, a arrogante Denise Abreu, afirmou a jornalistas que foi escolhida como "bode expiatório" para "blindar o governo". Ela afirmou que vai revelar os bastidores da investigação do acidente aéreo quando chegar sua vez de prestar depoimento, o que só deve acontecer no próximo ano. "Não fui eu a responsável pelo acidente. É impossível um diretor jurídico, que só assina papel, ter qualquer responsabilidade em um acidente aéreo", disse: "Também sou vítima. Fui eleita como bode expiatório do sistema político do Brasil, que esconde as mazelas do sistema aéreo nacional". Em 17 de julho de 2007, o avião Airbus A320, que vinha de Porto Alegre, não conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas, zona sul da capital, e se chocou contra um prédio da própria companhia, causando a morte de 199 pessoas. Piloto da TAM desde 2006, João Batista Ribeiro depôs por cerca de 1h20 nesta quinta-feira, 6 de agosto. Ribeiro pousou um Airbus A320, semelhante ao que se acidentou, no Aeroporto de Congonhas, um dia antes da tragédia. Ele afirmou que chovia em São Paulo e que a pista estava escorregadia. O piloto relatou dificuldades de frear o avião, devido à aquaplanagem. Ele confirmou à Justiça que fez o chamado "relatório de perigo" e o encaminhou à diretoria de segurança da TAM. No primeiro dia de julgamento, outras duas testemunhas da acusação disseram que, um dia antes do acidente aéreo, a TAM havia sido informada por um piloto que a pista não oferecia segurança para pousos em dias de chuva.

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