sexta-feira, 16 de agosto de 2013

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS CONTESTA RELATÓRIO DA POLÍCIA SOBRE CASO AMARILDO

O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), entregou à chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, pedido de esclarecimentos sobre o relatório do ex-delegado adjunto da 15ª Delegacia de Polícia (Gávea), Ruchester Marreiros, a respeito do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza. Segundo o deputado, há um "abismo" entre o documento e a transcrição das gravações que o deputado incluiu no relatório. "O conteúdo não é só diferente, é antagônico. O nome dos traficantes não aparece e sim o nome do policial que fez a prisão do Amarildo. Há um abismo entre o que o delegado diz que tem em uma determinada escuta e o que a transcrição oficial, que consta nos autos, tem como conteúdo", explicou o deputado. De acordo com o deputado, a gravação em que o delegado afirma ser mencionado o termo "boi", por traficantes, associado por Marreiros a Amarildo, não tem esse conteúdo na transcrição oficial, que também está anexada à investigação. Em vez disso, segundo o deputado, na gravação não consta o nome dos traficantes, mas o do policial Vidal, que é chamado de Vital, como alguém que poderia explicar o sumiço de Amarildo.

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