sábado, 17 de agosto de 2013

BRASIL RECOLHE 94% DAS EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS

Enquanto muitos setores da economia estudam formas de se adequarem à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que impõe à cadeia produtiva a responsabilidade de dar a destinação correta aos resíduos sólidos produzidos, o setor de defensivos agrícolas já colhe resultados de uma política implantada há mais de dez anos sob as normas da Lei 9.974/2000. Atualmente, 94% das embalagens vazias estão sendo recolhidas de forma adequada e gerando novos insumos plásticos, inclusive novos recipientes para agrotóxicos. Para reforçar a necessidade de ampliar, cada vez mais, uma postura consciente no meio rural é que foi marcada a data de 18 de agosto como Dia Nacional do Campo Limpo. As comemorações tiveram início na sexta-feira, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Nos próximos dias, oficinas, palestras e gincanas ocorrerão em escolas e comunidades localizadas nas proximidades das 100 unidades de recebimento das embalagens em 24 Estados do País. “Conseguimos esses resultados com o envolvimento de toda a cadeia produtiva, do fabricante ao agricultor. Isso pode servir de exemplo ao meio urbano”, destacou João César Rando, presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), entidade que representa a indústria fabricante. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil produz diariamente cerca de 240 mil toneladas de lixo, grande parte depositada de forma inadequada em lixões. Entre 2002 e 2012, foram retiradas do meio ambiente 260 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos, de acordo com o inpEV. A destinação correta gerou uma economia de energia suficiente para abastecer 1,4 milhão de casas no período, segundo levantamento da Fundação Espaço ECO, que reúne especialistas responsáveis pela análise da eficiência de ações sustentáveis implementadas por algumas empresas.

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