terça-feira, 27 de agosto de 2013

BRASIL AMPLIA EM 15% COTA PARA IMPORTAÇÃO DE TRIGO DE FORO DO MERCOSUL

O governo da soberana bolivariana petista Dilma Rousseff ampliou a cota e o prazo para importação de trigo de fora do Mercosul com isenção de tarifária, em uma tentativa de evitar o aperto da oferta do produto no País e diminuir o impacto na inflação. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) ampliou em 300 mil toneladas o volume que pode ser comprado de países de fora do bloco econômico sem a incidência de 10% da Tarifa Externa Comum (TEC). Antes do anúncio desta terça-feira, o governo da soberana bolivariana petita já havia autorizado a compra de 2 milhões de toneladas de trigo de fora do Mercosul com imposto zerado. "A medida foi adotada para não prejudicar o abastecimento do mercado doméstico, em função da quebra da safra na Argentina, nosso principal fornecedor externo", explicou, em nota, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A medida também levou em conta a alta do preço do trigo no mercado internacional e os possíveis efeitos sobre a inflação, ressaltou o ministério. A Argentina é o principal fornecedor de trigo do Brasil, mas a oferta para exportação do país vizinho tem sido escassa nos últimos meses. Para suprir a ausência da commodity na Argentina e outros parceiros do Mercosul, o Brasil tem importado maiores volumes de trigo dos Estados Unidos. A Camex também ampliou para 10 de setembro o prazo para o desembarque do trigo importado de fora do Mercosul sem incidência da TEC. O prazo anterior era 31 de agosto. O trigo importado deve chegar ao País antes da safra brasileira, que se intensifica em meados de setembro. O Paraná, maior produtor nacional de trigo, deverá ter uma perda de 26% na safra deste ano, na comparação com a previsão inicial, devido a fortes geadas em julho, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada na segunda-feira. A colheita está em estágio inicial no Estado, segundo dados do governo. A previsão de colheita para a região - que deve perder a liderança da produção nacional para o Rio Grande do Sul neste ano - está agora em 1,98 milhão de toneladas, ante 2,7 milhões anteriormente.

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