segunda-feira, 26 de agosto de 2013

APÓS A HUMILHAÇÃO DE REVISTAR AVIÃO DA FAB, BOLÍVIA AGORA EXIGE "EXPLICAÇÕES" DO BRASIL

O embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera, pediu explicações nesta segunda-feira ao Itamaraty sobre a entrada do senador boliviano Roger Pinto Molina no País. Só faltava essa. Depois que o regime do indio cocaleiro Evo Morales mandou seu exército cercarr e revistar, até com cães farejadores, o avião da FAB que transportava o nano petista Celso Amorim (ministro da Defesa), quando o megalonanico ministro concluía uma visita a La Paz. O Brasil reagiu com uma acovardada “nota de protesto secreta”. O caso somente foi conhecido após sua revelação pelo jornalista Claudio Humberto. O índio cocaleiro Evo Morales suspeitava que o petista Amorim levava com ele o senador Molina – como se Anmorim fosse dado a atitudes corajosas. O governo boliviano agora exige “maiores informações” sobre a saída dele da embaixada do Brasil na Bolívia, onde o parlamentar estava asilado há mais de um ano, e da viagem dele até o Brasil. Segundo seus assessores, Talavera só se pronunciará sobre o caso depois da resposta da pasta. O senador boliviano nega as acusações do governo de seu país, que tem ele como suspeito em mais de 20 crimes de corrupção e desvio de recursos públicos. O parlamentar se diz ainda “perseguido” pelo presidente Evo Morales por fazer parte da oposição. Mesmo sendo apontado pelo governo local como “fugitivo”, seu advogado, Fernando Tibúrcio, garante que o senador tem todos os documentos necessários para entrar no País. Molina permanece agora na casa de Tibúrcio, no Lago Norte, em Brasília.

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