quarta-feira, 31 de julho de 2013

VALE POSSUI CORDILHEIRA DE MINÉRIO DE FERRO NA SERRA AZUL

O projeto S11D, o maior da história da Vale e da mineração no Brasil, prevê a exploração de apenas uma parte das 45 formações de minério de ferro que compõem a cordilheira Serra Sul, em Carajás, no Pará. Serra Sul, que integra a Serra Nacional dos Carajás, tem potencial maior do que a vizinha Serra Norte, onde já está localizada a maior mina de ferro do mundo. "O S11 é o maior dos corpos de minério que identificamos em Serra Sul. Vamos começar pela área que justifica o investimento", afirmou o executivo responsável pelo projeto, Jamil Sebe, explicando que a letra "D" representa uma área dentro do corpo 11 da Serra Sul. O corpo 11, como é chamada a formação de minério que dará lugar a mina, com capacidade de produção anual de 90 milhões de toneladas (quase o que a Vale já produz em toda a Serra Norte), possui 30 quilômetros de extensão e uma reserva estimada em 10 bilhões de toneladas. Para retirar tanto minério, serão necessários pelo menos 40 anos de exploração, segundo a companhia. A Vale teve de repensar o projeto original de 2004/2005 para conseguir tirá-lo do papel, diante das restrições ambientais e das limitações de captação de água na região. A mineradora apresentou ao Ibama um projeto sem barragem de rejeitos nem necessidade de água para retirada do minério, com tecnologias de transporte inovadoras para levar o produto à usina, que por sua vez, ficará do lado de fora da floresta. O investimento adicional, de 2 bilhões de dólares, foi fundamental para conseguir o aval do órgão ambiental. Também na Serra Norte, onde a Vale já explora duas formações de minério e extrai o produto desde 1985, a empresa deverá descobrir novas reservas. Três formações estão sendo estudadas para delimitação de jazidas, bem como uma outra área, a oeste, chamada Itabahiana-Alemão. Também há um projeto em desenvolvimento na Serra Leste, no complexo minerador de Carajás da maior produtora de minério de ferro do mundo.

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