quarta-feira, 10 de julho de 2013

PROCURADORIA DO EGITO MANDA PRENDER CHEFE DA IRMANDADE MUÇULMANA

A Procuradoria do Egito mandou prender nesta quarta-feira o chefe da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badia, acusado de estimular a violência em frente à sede do Quartel-General da Guarda Republicana, durante confrontos entre policiais e manifestantes, na segunda-feira, quando 51 pessoas morreram e 435 ficaram feridas. A organização nazista Irmandade Muçulmana era o principal apoio ao governo deposto de Mouhamed Mursi. A Irmandade Muçulmana é a mãe de todas as organizações terroristas islâmicas. Durante a 2ª Guerra Mundial foi aliada de Adolf Hitler. A Procuradoria emitiu um mandado de detenção para Badia e mais nove integrantes da organização e do Gama Islamiya, um grupo associado. O argumento é que os líderes instigaram a "a violência, os assassinatos e os confrontos sangrentos" em frente ao Quartel-General da Guarda Republicana, uma unidade de elite. Badia já tinha um mandado de detenção por incitar à violência, emitido na semana passada após a queda de Mursi. Na ocasião, ele discursou aos simpatizantes para que mantivessem os protestos na tentativa de retorno do presidente deposto. As forças de segurança egípcias acusaram os manifestantes de terem iniciado os confrontos, enquanto a Irmandade Muçulmana disse que os militares é que começaram os embates com tiros. Desde os confrontos, 652 pessoas foram detidas por suspeita de homicídio, posse ilegal de armas e explosivos, ameaças à segurança pública e cortes de estrada, segundo a Procuradoria.

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