domingo, 28 de julho de 2013

O CONSULTOR PETISTA FERNANDO PIMENTEL ESTÁ ENROLADO DE NOVO

O Ministério Público investiga contratos firmados pela prefeitura de Belo Horizonte durante o período em que o ministro do Desenvolvimento, o petista Fernando Pimentel, era prefeito. O caso refere-se à Fundação Municipal de Cultura (FMC). De 2005 a 2012, a FMC gastou R$ 30 milhões em consultorias, contratadas sem licitação, da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep). Em janeiro de 2005, Pimentel, então prefeito de Belo Horizonte, criou a FMC e pôs seu tesoureiro de campanha, Rodrigo Barroso, para presidi-la. Em abril, a FMC contratou a Fundep pela primeira vez. Em julho, Barroso foi exonerado por ser citado no mensalão. As contratações sem licitação continuaram. No total, o governo Pimentel pagou R$ 23 milhões em seis consultorias da Fundep, sem concorrência. Em janeiro de 2009, Pimentel deixou a prefeitura de Belo Horizonte. Sua mulher, Thaís Pimentel, assumiu a presidência da FMC. Thaís despejou mais R$ 7 milhões em duas consultorias da Fundep. E quem ela escolheu para fiscalizar esses contratos sem licitação? Rodrigo Barroso, o homem de confiança de Pimentel. Ele afirma que os contratos foram “fechados em observância à legislação”.

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