domingo, 21 de julho de 2013

NOVO GRUPO DE ACIONISTAS SE ORGANIZA NO SUL PARA LUGAR CONTRA A OGX DO BILIONÁRIO FALASTRÃO EIKE BATISTA

Além dos movimentos de acionistas minoritários da OGX no Rio de Janeiro e em São Paulo, outros cerca de 60 investidores da petroleira se mobilizam no Sul do País contra a companhia. Os acionistas levantam as irregularidades, especialmente em relação a promessas de produção não cumpridas. Querem embasar uma possível ação indenizatória, pedindo recomposição de capital e responsabilização civil da companhia e dos diretores por falhas na divulgação de informações. O advogado escolhido pelos acionistas para compilar o relatório contra a empresa diz que uma possível ação poderia incluir até questionamentos sobre a responsabilidade da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pedido de bloqueio de bens de gestores e pedido de tomada de controle da empresa pelos acionistas. "Houve projeções sobre a produção do campo de Tubarão Azul, por exemplo, que se tornaram absolutamente inverídicas", disse o advogado João Fábio Fontoura, sócio da Bornholdt Advogados, de Santa Catarina. "Estamos juntando um dossiê para ver o que respalda uma ação". Fontoura disse partir do princípio de que o mercado de capitais implica riscos. Mas ressalva que a OGX "ultrapassou os limites da subjetividade e da volatilidade que a lei permite". O advogado defende que as informações divulgadas induziram investidores a erro, com fatos relevantes "que passaram longe e uma previsão de uma divulgação minimamente objetiva". A ação seria instalada em Santa Catarina. Em São Paulo a ação é liderada por William Magalhães. No Rio de Janeiro, a ação é do acionista Márcio de Melo Lobo.

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