terça-feira, 23 de julho de 2013

MINISTRO PETISTA ALEXANDRE PADILHA É CHAMADO DE TRAIDOR POR MÉDICOS DURANTE VISTA AO AMAZONAS

Aproximadamente 3,8 mil médicos entraram em greve nesta terça-feira em Manaus (AM), segundo estimativa do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam). Apenas 30% dos profissionais mantiveram atendimento nas unidades de saúde. A categoria aderiu à mobilização nacional, que prevê novas paralisações nos dias 30 e 31 de julho. Um grupo ainda tentou encontro com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que pela manhã esteve reunido na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), no centro de Manaus, com secretários municipais de saúde. O ministro está no Amazonas para tratar do  programa Mais Médicos. A assessoria do petista Padilha conseguiu retirá-lo do encontro antes da chegada dos manifestantes, que chamavam o ministro de traidor. A greve é por melhorias nas condições de trabalho, implantação do piso nacional, melhoria na formação acadêmica e contra a vinda de médicos estrangeiros sem passar pela revalidação dos diplomas. "Precisamos de mais investimentos na saúde pública. Uma de nossas lutas é para a destinação de 10% da arrecadação da União para a saúde. Não é contratando médicos estrangeiros que o problema será resolvido", disse o presidente do Simeam, Mário Viana.  Os médicos se reuniram no Largo de São Sebastião, no centro da capital, e de lá saíram em passeata até a sede da Fieam, na avenida Joaquim Nabuco, também na área central.

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