quinta-feira, 4 de julho de 2013

IRMANDADE MUÇULMANA REJEITA DIÁLOGO COM NOVO GOVERNO EGÍPCIO

A Irmandade Muçulmana egípcia anunciou nesta quinta-feira que não vai participar de qualquer diálogo com as novas autoridades do País e voltou a condenar o “golpe de Estado" em que foi deposto o presidente Mouhamed Mursi. “Anunciamos nossa categórica rejeição do golpe de Estado contra o presidente eleito e a vontade do povo, e recusamos participar de qualquer diálogo com o novo governo”, diz comunicado divulgado pela Irmandade Muçulmana na sua página na internet. Na declaração, a Irmandade apela para protestos pacíficos e critica qualquer forma de violência. “Rejeitamos as práticas repressivas do Estado policial, como os assassinatos, as detenções e as restrições à liberdade dos meios de comunicação e o fechamento de canais de televisão”, acrescenta o comunicado, referindo-se à detenção, pelas forças de segurança, de dirigentes e apresentadores de canais de televisão religiosos islâmicos no Cairo e ao cancelamento de suas emissões. A Justiça egípcia proibiu a saída do país do presidente deposto, que está em lugar desconhecido e será investigado por acusações de insulto ao Poder Judicial, assim como oito dirigentes da Irmandade Muçulmana. De acordo com fonte dos serviços de segurança, a Polícia Militar deteve o líder supremo da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, a pedido da Procuradoria egípcia.

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