domingo, 28 de julho de 2013

EDUARDO PAES ESCLARECE QUE NÃO HOUVE GASTO PÚBLICO NA CONSTRUÇÃO DO CAMPO DA FÉ, NO RIO DE JANEIRO

O prefeito Eduardo Paes negou na sexta-feira que tenha havido gastos públicos na construção do Campus Fidei (Campo da Fé),  em Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro, onde ocorreriam a vigília e a missa final da Jornada Mundial da Juventude. “Não houve um tostão de recursos públicos, nem da prefeitura, nem do governo do Estado, nem do governo federal, no Campus Fidei, em Guaratiba. Todos os gastos foram do Comitê Organizador e da Igreja. Eles vão explicar isso no momento adequado que julgarem conveniente, não sou eu que vou falar quanto custou nem quanto deixou de custar. Mas não há nenhuma intervenção feita ali que tenha vindo da prefeitura”, disse Eduardo Paes. De acordo com ele, o Poder Público entrou como apoiador do evento e fez algumas melhorias na infraestrutura da cidade e no bairro. Guaratiba é um bairro da capital fluminense que tem população de cerca de 110 mil habitantes e um dos índices de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixos da cidade, ficando na 118ª posição dentre 126 regiões. "O que o Poder Público fez, e tem muito orgulho de ter feito, foi apoiar esse importante encontro. E, apoiar inclusive com as suas falhas. Ou seja, nós estamos com as nossas forças de trânsito, a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), investimentos na melhora da cidade, no recapeamento da Avenida Atlântica, no recapeamento da Estrada da Matriz, em Guaratiba. Todos esses investimentos foram feitos e a gente faz com muito orgulho. A infraestrutura para a multidão que vem para o espaço público, de saúde, isso tudo é de responsabilidade do Poder Público”, acrescentou. Entre as obras que a prefeitura promoveu em Guaratiba estão a dragagem do Rio Piraquê, a urbanização de vias, a implantação de placas de sinalização de nomes de rua e o recapeamento de cinco estradas. Eduardo Paes lembrou que a escolha do local para a construção do Campus Fidei foi responsabilidade do comitê organizador, com apoio das autoridades, já que foi um pedido da Igreja fazer o evento em um local mais pobre da cidade. De acordo com ele, foram inicialmente cogitadas as possibilidades do Aterro do Flamengo e da Praia de Copacabana, mas descartadas para o evento “não ficar burguês demais”. Em sua entrevista, o prefeito do Rio de Janeiro deixou claro o tamanho da patrulho ideológica que sofreu. E se o governo tivesse feito investimentos no evento, qual seria o problema? Afinal de contas, o governo federal não dezenas de milhões de reais, todos os anos, para festas gays e outras do gênero?

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