quarta-feira, 31 de julho de 2013

CONGRESSO PROMETE DERROTAR O GOVERNO DO SOBERANA BOLIVARIANA PETISTA DILMA ROUSSEFF MESMO COM A LIBERAÇÃO DOS R$ 2 BILHÕES EM EMENDAS

Para acalmar os ânimos, a soberana bolivariana petista Dilma Rousseff resolveu mexer no "bolso". Em reunião na terça-feira, ela autorizou a liberação de R$ 2 bilhões em emendas feitas por deputados e senadores ao Orçamento da União. Apesar de prometidos e programados desde maio, esses recursos estavam represados por decisão do próprio Executivo devido às limitações fiscais deste ano.
Insatisfeita com a articulação política e aproveitando o desgaste na popularidade da presidente Dilma Rousseff, a base aliada do governo prepara, na retomada dos trabalhos no Congresso, a votação de um conjunto de projetos que desagradam o Planalto. O fim do "recesso branco" de deputados e senadores está marcado para esta quinta-feira, mas as votações só devem recomeçar na próxima semana. Na Câmara, o governo deve enfrentar dificuldades já nas primeiras sessões. Os deputados precisam concluir a votação do projeto que destina receitas de petróleo para educação (75%) e saúde (25%). O governo queria 100% para educação. Outro impasse é quanto ao uso do fundo social (espécie de poupança dos recursos de exploração de petróleo) para educação. O governo não aceita que seja aplicado o capital do fundo: defende a destinação só do rendimento. Também enfrenta resistência palaciana a proposta do orçamento impositivo para as emendas parlamentares, uma das bandeiras do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Alves marcou a votação do texto para 6 de agosto na comissão especial e pretende levar o projeto ao plenário no dia 7. O governo alega que tornar obrigatória a execução das emendas pode engessar o Orçamento. Hoje a liberação do dinheiro não é obrigatória, o que leva o Executivo a usar esse mecanismo como moeda de troca nas votações.

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