quarta-feira, 12 de junho de 2013

SUPREMO DETERMINA QUEBRA DE SIGILOS DO SENADOR PETISTA LINDBERGH FARIAS, O EX-CARA PINTADA DA UNE

A providência foi requerida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que investiga suspeitas de envolvimento do parlamentar com crimes relacionados a gestão fraudulenta do instituto de aposentadoria dos servidores públicos de Nova Iguaçu. Na época em que teriam sido cometidas as supostas irregularidades, o petista Lindbergh era prefeito da cidade. Conforme informações da Procuradoria, o inquérito foi aberto para apurar fatos investigados por uma CPI instaurada na Câmara Municipal de Nova Iguaçu. De acordo com o Ministério Público, a suposta fraude pode ter alcançado a cifra de R$ 350 milhões. "A análise detalhada do Relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito e dos documentos que o instrui indica uma verdadeira 'parceria' entre o então prefeito Luiz Lindbergh (o senador), que atuava no relacionamento da Prefeitura com o Fundo de Previdência Previni e os dirigentes desse Fundo, pessoas da confiança do prefeito, que os indicava e reconduzia ao posto", sustentou o procurador. O senador é pré-candidato do PT ao governo do Rio de Janeiro, em 2014. No despacho, Dias Toffoli concordou que, para o prosseguimento das investigações pelo Ministério Público Federal, era necessária a quebra de sigilos de pessoas jurídicas e físicas, entre as quais Lindbergh, onde foram detectadas movimentações financeiras suspeitas. "Temos aqui situação na qual se encontram em jogo a coisa pública e agente político e demais investigados, cuja privacidade mostra-se relativa. No caso, os fatos narrados possuem repercussão maior, estando devidamente demonstrada a necessidade de se apurar a fundo todos os aspectos que possam estar envolvidos na espécie", concluiu o ministro. Petistas adora fundos previdenciários. No Rio Grande do Sul, a deputada estadual petista Stela Farias, ex-secretária estadual de Administração, quando prefeita de Alvorada, mandou para o lixo boa parte do fundo de previdência dos funcionários municipais, mandando fazer aplicação no famigerado Banco Santos. O Brasil inteiro sabia que o Banco Santos estava falindo, menos ela. Stela Faria foi condenada em primeiro grau na Justiça gaúcha por improbidade administrativa.

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