Com contrato que venceria
apenas em 2017, Gugu Liberato e a Record iniciaram nesta quinta-feira um
processo de rescisão do acordo. Os vencimentos mensais do apresentador batiam
na casa dos R$ 3 milhões, valor fora da curva financeira traçada pela política
atual da Record, que demitiu centenas de funcionários. Além disso, seu programa
vinha ocupando a terceira posição no ranking do Ibope, atrás de Globo e SBT,
algo bem abaixo das expectativas da casa e dos gastos que o apresentador e seu
programa representam para o caixa. A separação entre contratado e contratante
já é caso certo. Falta agora resolver se serão absolvidas as altas cifras da
multa rescisória, mas a insatisfação de ambas as partes indica que a saída do
apresentador não custe nem um centavo a nenhum dos dois. Gugu era o último
representante dos salários milionários promovidos pela Record no mercado
televisivo. Faz parte de um passado recente em que a emissora não poupou
esforços para seduzir talentos da concorrência. Após perder grandes nomes da
dramaturgia, como os atores Gabriel Braga Nunes e Marcelo Serrado, que voltaram
para a Globo, perdeu a apresentadora Ana Paula Padrão e tem cortado salários de
todas as esferas e áreas desde o início do ano. A produção do Programa do Gugu
era, atualmente, o maior custo da casa, sem o retorno esperado.
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