quinta-feira, 27 de junho de 2013

RENAN CALHEIROS CONFIRMA A LÍDERES ESTUDANTIS A VOTAÇÃO DO PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO NA PRÓXIMA SEMANA

Depois de quase uma hora reunido com 14 representantes da manifestação que reuniu milhares de estudantes em frente ao Congresso Nacional, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou nesta quinta-feira que a discussão sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) está na pauta de votação da Casa da própxima semana e a tramitação do projeto será agilizada. Na quarta-feira, o senador divulgou calendário de votação acordado entre os líderes para que o texto fosse votado na Comissão de Constituição e Justiça na próxima quarta-feira e seguisse para o plenário da Casa. Virginia Barros, a comunista presidente da pelêga UNE, disse que no dia da votação os estudantes voltarão ao gramado do Congresso. “Na quarta-feira vamos ocupar novamente o Congresso para garantir que o PNE seja aprovado”, disse ela. “O Congresso esta há dois anos e meio debatendo o PNE e sabemos que quando existe vontade política os prazos podem ser mais rápidos”, completou. Uma das principais reivindicações do movimento liderado pela UNE é garantir que 10 % do PIB seja destinado à educação, conforme previsto no projeto aprovado pela Câmara dos Deputados. Para cumprir essa meta, os manifestantes defendem que 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam destinados à educação pública. Para a presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, os senadores precisam ter sensibilidade para analisar a proposta. “Está muito claro que para desenvolver o Brasil a gente precisa investir em um setor estratégico e o principal é educação. Precisamos formar mão de obra qualificada, melhorar o nível de aprendizagem, a qualidade e a estrutura das escolas”, disse ela. Manuela Braga lembrou também que o movimento estudantil critica o fato de dois setores estratégicos para o País – saúde e educação – não poderem disputar a mesma fonte de recursos, como foi proposto no rateio dos recursos que passaria a ser 75% para educação e 25% para saúde.

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