sexta-feira, 21 de junho de 2013

GILBERTO CARVALHO, UM DOS ORGANIZADORES DO CAOS, AGORA ATACA A IMPRENSA POR MOTIVOS, COMO SEMPRE, ERRADOS. FOI O JORNALISMO PETIZADO QUE PISOU NA BOLA NA ESPERANÇA DE DESTRUIR ALCKMIN. ACABOU DANDO UM DIRETO DE ESQUERDA NO QUEIXO DE DILMA

Sempre que Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, pensa, o mundo fica mais escuro, menos inteligente, menos claro e… mais perigoso. As pessoas que acessaram este blog ontem 342.959 vezes — e que devem fazê-lo hoje mais de 350 mil vezes — sabem o que penso do trabalho da imprensa nessa história, com as exceções de praxe: LA-MEN-TÁ-VEL!, para dizer pouco. Flertou com a irresponsabilidade e o caos. Ao demonizar as PMs, ao ignorar que elas são a primeira barreira de contenção na hipótese de que as coisas começarem a sair do controle, ao jogar no lixo a evidência de que aqueles homens são a democracia de uniforme, que impedem a luta de todos contra todos, esses setores do jornalismo atuaram com uma irresponsabilidade ímpar. Por quê? Seria por reacionarismo, por conservadorismo, por golpismo? Não! É a ânsia, nesse como em vários outros casos, de fazer justiça com o próprio teclado. Então eu penso o mesmo que Gilberto Carvalho? Não! Ambos repudiaríamos essa ilação até debaixo de chicote. Este lamentável senhor, que deveria ser demitido — e, se Dilma não o fizer, corre o risco de se lascar! —, enxerga uma espécie de conspiração, conservadora claro! Ao acusar a “mídia”, afirma, segundo informa a VEJA.com:
“”A imprensa teve um papel no moralismo, no sentido despolitizado, um tipo de antipolítica, que leva a isso que está acontecendo. Aqueles que o tempo todo verbalizaram esse tipo de posição também têm responsabilidade por esse aspecto destrutivo que está aí, e não adianta vir, agora, celebrar essa manifestação e não se dar conta de que também eles são responsáveis por isso que está acontecendo”
Ou ainda:
“Não há democracia sem partido. Não há democracia sem uma forma de instituição. O sem partido, no fundo, é ditadura. Nós temos que ficar muito atentos a isso”.
É mesmo? A única preocupação de Carvalho, como fica evidente, é o fato de os petistas terem sido expulsos da Paulista ontem, debaixo de vaia: “ô PT, vai se fervê/ E leva a Dilma com você”. Aí deu medinho, não é? Quando José Eduardo Cardozo estava tirando uma casquinha do caos em São Paulo, oferecendo “ajuda” a Alckmin por intermédio da imprensa, tudo parecia bacana aos petistas. Quando o partido mobilizou seus sindicatos para participar do protesto do dia 17, os petistas acharam ok. ATENÇÃO! EU CONTEI AQUI: GILBERTO CARVALHO FOI INFORMANDO QUE O PETISMO HAVIA LIBERADO AS BASES PARA A MANIFESTAÇÃO E ACHOU CERTO, CONCORDOU. Consideravam que estavam jogando a pá de cal no governo Alckmin. Quando a PM de São Paulo passou a ser demonizada Brasil — e mundo — afora pela Al Qaeda eletrônica petista, aquilo tudo pareceu mel na sopa. Quando, no entanto, no dia 17, o Rio meteu 100 mil pessoas na rua, contra apenas 65 mil em São Paulo, os engenheiros sociais sacaram que algo tinha dado errado e saído do controle. Sim, é verdade, amplos setores da imprensa apoiaram os protestos, mas não foi por conservadorismo, direitismo ou reacionarismo. Apoiaram porque esse é o resultado sistemático de anos de destruição da inteligência e da independência de pensamento — inclusive nas redações. O que vemos, na rua, e ainda me deterei sobre este aspecto, é o resultado de 10 anos de ataque deliberado à ordem e às instituição. E Gilberto Carvalho, o principal responsável pela convulsão social em parte do Mato Grosso do Sul, por exemplo,  é um dos organizadores do caos. Por Reinaldo Azevedo

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