segunda-feira, 10 de junho de 2013

DELEGADO ROGÉRIO GALLORO É NOMEADO DIRETOR EXECUTIVO DA POLÍCIA FEDERAL

A partir desta segunda-feira, a Polícia Federal tem um novo diretor executivo. O delegado Rogério Galloro substituirá Paulo de Tarso Teixeira no segundo posto hierárquico da corporação, abaixo apenas do diretor-geral, Leandro Daiello. Assinadas pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, as portarias de nomeação de Galloro e de exoneração de Teixeira foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira. Tarso estava no cargo desde abril de 2011. Galloro ocupava a função de adido (representante) policial na embaixada brasileira em Washington e já foi superintendente da Polícia Federal em Goiás, entre 2007 e 2009. Em nota, a assessoria da Polícia Federal informou que a alternância entre diretores, coordenadores e chefes é “prática comum dentro da normalidade administrativa do órgão” e que Teixeira deixa o cargo em função de um convite para se tornar adido em Portugal. É o diretor executivo quem assume a direção da Polícia Federal quando o diretor-geral necessita se afastar do cargo ou é legalmente impedido de ocupá-lo. Com assento permanente no Conselho Superior de Polícia (entidade deliberativa que orienta as atividades policiais e administrativas e opina nos assuntos de relevância institucional) compete ao diretor executivo supervisionar as atividades das unidades descentralizadas da Polícia Federal. Galloro também poderá propor, no âmbito da Polícia Federal, diretrizes para o registro, controle e fiscalização de armas de fogo, explosivos, acessórios, munições e produtos químicos de uso controlado. Além disso, terá competência para aprovar planos de operações conjuntas com outras unidades ou órgãos governamentais, promovendo assim a integração de missões policiais. As atribuições do cargo ainda preveem a responsabilidade por autorizar o credenciamento de empresas de transporte internacional e a concessão de licenças de funcionamento a empresas de  segurança privada e de transporte de valores, autorizando que elas adquiriam armas e munições. A mesma portaria traz ainda a exoneração da ex-presidenta da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Azevedo, e a nomeação de sua substituta, Maria Augusta Assirati, que ocupará o cargo interinamente.

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