quarta-feira, 26 de junho de 2013

CNA PROPÕE ELEVAR PREÇO MÍNIMO DO FEIJÃO PARA ESTIMULAR PLANTIO

A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defende a revisão do preço mínimo do feijão como uma das medidas para "garantir o equilíbrio do quadro de oferta e demanda" do grão. Na avaliação da CNA, a decisão da Câmara de Comércio Exterior de zerar o imposto de importação do feijão até novembro vai apenas amenizar e por pouco tempo a alta de preços. Em nota, a CNA sugere que o governo aumente o preço mínimo do feijão dos atuais R$ 72,00 a saca de 60 quilos para valores que cubram os custos de produção, que são estimados entre R$ 80,00 e R$ 100,00 por saca. Os novos preços mínimos do feijão e dos demais produtos agrícolas serão definidos na próxima quinta-feira, 27, durante a reunião mensal do Conselho Monetário Nacional (CMN). Outra proposta considerada essencial pela entidade é o investimento em pesquisa de novas cultivares mais produtivas e resistentes a pragas e doenças. "Na safra atual, a ocorrência da mosca branca reduziu a produtividade das lavouras em importantes regiões produtoras do país", dizemos técnicos da CNA. O incentivo ao cultivo do feijão irrigado e a melhoria da política de seguro rural também fazem parte do pacote de sugestões da CNA para elevar a produção nacional de feijão. A entidade também propõe aumento dos estoques nacionais, 'especialmente do preto, que se mantém em boa qualidade quando armazenado'. A CNA sugere o lançamento de contratos de opções e operações de Aquisições do Governo Federal (AGF) para estimular o plantio de feijão em médias e grandes propriedades.

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