terça-feira, 11 de junho de 2013

BOVESPA DESPENCA 3% E FECHA NO MENOR NÍVEL DESDE AGOSTO DE 2011

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou forte queda nesta terça-feira, fechando abaixo dos 50 mil pontos pela primeira vez desde agosto de 2011. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, recuou 3,01%, caindo para 49.769 pontos, em um pregão de giro financeiro de R$ 8,35 bilhões, acima da média diária de 2013, de cerca de R$ 7,7 bilhões. No mês, a  bolsa já perdeu 6,98% e, no ano, o índice acumula queda de 1835%, em um dos piores desempenhos dentre os principais mercados acionários globais. A queda desta terça-feira ocorreu diante de temores de que a fase de abundantes estímulos monetários no mundo dados pelos principais bancos centrais pode estar perto do fim. O mau humor no Exterior contaminou os negócios na bolsa brasileira, na véspera do  vencimento de opções sobre Ibovespa. Investidores reagiram mal à decisão do banco central japonês de manter inalterada sua política monetária, frustrando expectativas de novas medidas de estímulo. Uma audiência na Alemanha sobre a legalidade do programa de compra de títulos do Banco Central Europeu, além dos crescentes temores de redução dos estímulos pelo Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, também azedaram os mercados. O tombo na Bovespa foi mais acentuado que em Wall Street e nas bolsas europeias, movimento explicado pelas persistentes preocupações com a economia doméstica, disse Guilherme Sand, sócio na Zenith Asset Management: "O cenário negativo aqui está muito bem definido". O Ibovespa teve queda generalizada na sessão. Os papéis das empresas de Eike Batista, LLX, OGX e MMX, da Rossi e da JBS lideraram as perdas. A ação da OGX fechou em queda de mais de 9%, após notícia de que Eike Batista vendeu ações em maio, reduzindo sua participação na companhia.

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