domingo, 5 de maio de 2013

Presidente da Autoridade Pública Olímpica passeia pela Baía de Guanabara e não gosta do que viu


Um passeio pela Baía de Guanabara, na escuna Nogueira da Gama, da Marinha do Brasil, serviu para o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, observar na sexta-feira as condições da água do local que receberá as competições de vela dos Jogos Olímpicos de 2016. Durante uma hora e 20 minutos, Fortes apontou para os integrantes dos grupos de Sustentabilidade e de Saneamento da APO lugares onde se podia ver a poluição, com lixo ou com óleo. A avaliação de sexta-feira foi a segunda feita pelo presidente da APO. Na primeira, acompnhado do biólgo Mário Moscatelli, Fortes sobrevoou, de helicóptero, a Baía de Guanabara, e não gostou do que viu. Segundo ele, a situação foi um pouco melhor, mas fez a ressalva de que as condições da poluição dependem da maré. "A visão do alto é bem diferente de sair pelo mar onde se perde a perspectiva. Do alto você vê as manchas de óleo, a quantidade de lixo depositada em diversas áreas, sobretudo nas margens quando a maré está baixa. A qualidade da água se pode sentir do alto, e é possível ver como a poluição avança. Eu hoje não vi muito lixo, mas isso também depende da maré alta ou baixa. Hoje até que estava razoavelmente limpo. A qualidade a gente só pode sentir do alto, de helicóptero, mas se a gente for olhar as margens próximas à Marina da Glória ou no Caju, é inacreditável", disse ele, ressaltando que ficou assustado com a quantidade de lixo. Segundo Fortes, as duas avaliações vão gerar um relatório que será encaminhado ao governo federal para discussão das soluções emergenciais a fim de diminuir a poluição da baía.

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