segunda-feira, 27 de maio de 2013

ONG VAI DENUNCIAR BRASIL NA ONU POR VIOLAÇÕES NAS OBRAS DA COPA DO MUNDO

Representantes da ONU, vítimas e ativistas vão denunciar nesta terça-feira nas Nações Unidas sérias violações aos direitos humanos que estão sendo cometidas no Brasil por conta das obras e preparação do País para a Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016 e pedir que governos estrangeiros pressionem o governo petista de Dilma Rousseff para frear obras que estejam criando consequências sociais negativas. Trata-se, evidentemente, de denúncias delirantes do onguismo petista. As acusações serão apresentadas em um evento dedicado exclusivamente à situação do Brasil e que será organizado em Genebra por entidades de pessoas afetadas pelas obras e por um grupo de defesa aos direitos humanos, a ong filopetista Conectas. Segundo os organizadores da manifestação, o debate irá escancarar os "deslocamentos forçados de comunidades, destruição de patrimônio cultural, supressão de direitos de idosos e estudantes, abusos policiais cometidos em prol da segurança e uma longa lista de outras violações semelhantes em decorrência de megaeventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas". A reunião ocorre durante a 23ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, e tem como meta chamar a atenção internacional para o fato de que a Copa de 2014 não será apenas a festa que muitos estrangeiros esperam encontrar no Brasil. Esse Conselho de Direitos Humanos da ONU tem o hábito de dar proteção a tudo quanto é tipo de governo repressor, do tipo Irã. Para a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop - alguém já ouviu falar disso?), remoções forçadas têm sido "o grande drama das famílias brasileiras desde o início das obras para a Copa do Mundo e as Olimpíadas". A entidade estima que "pelo menos 200 mil pessoas estejam passando por despejos relacionados aos eventos". “O Brasil injeta recursos bilionários em infraestrutura para dois mega eventos esportivos, a Copa e a Olimpíada. As obras exigem mudanças urbanísticas, logísticas e humanas. Mas quem ganha e quem perde com esse rearranjo monumental?”, questiona Juana Kweitel, diretora de Programas da Conectas. “No momento em que se abre espaço para fazer infraestrutura sobre espaços antes ocupados por estas comunidades, se despeja estas comunidades sem nenhuma forma de reassentamento e com valores muito pequenos de compensação financeira. Ou mesmo quando se propõe o reassentamento para estas pessoas, o fazem na periferia a 30 quilômetros do local aonde elas viviam”, afirma a professora arquiteta filopetista Raquel Rolnik, relatora Especial da ONU sobre o Direito a Moradia Adequada.

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