domingo, 5 de maio de 2013

O secretário do Tesouro Nacional na campanha eleitoral de Dilma? Pois é!


Um dos nomes mais influentes da equipe econômica transita agora pela política. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, foi admitido nas articulações para reeleger a presidente Dilma Rousseff em 2014 e é um dos nomes que vão integrar a futura coordenação da campanha petista. Arno já participou de ao menos uma reunião de mapeamento político para fazer uma radiografia de alianças nos Estados. Por enquanto, conforme relatos de pessoas próximas, ele tem ajudado nas projeções sobre futuras composições partidárias. Ainda não se sabe qual função ele assumirá na coordenação da campanha. Arno pode inclusive atuar como coordenador informal se a situação da economia exigir sua presença no governo durante a disputa. Interlocutores presidenciais afirmam que uma das principais funções será construir uma plataforma econômica para um eventual segundo mandato. A influência de Arno Augustin no debate eleitoral causa surpresa até mesmo entre colegas de Esplanada dos Ministérios. No Palácio do Planalto, porém, assessores afirmam que experiências em campanhas petistas no Rio Grande do Sul o credenciam a um papel de destaque na disputa de 2014. Em 2006, ele foi o coordenador da candidatura do petista Olívio Dutra ao governo gaúcho, que acabou derrotado pela tucana Yeda Crusius. Em pouco mais de dois anos de governo, o titular do Tesouro ganhou forte projeção e uma imagem controversa no empresariado, devido a seu estilo intervencionista, e no mercado financeiro, após as maquiagens contábeis realizadas para fechar as contas de 2012. Arno Augustin é membro do grupelho trotskista DS (Democracia Socialista) que habita o PT. A Democracia Socialista é herdeira em linha direta do antigo POC (Partido Operário Comunista), que nasceu da junção da Dissidência Comunista com a Polop (Política Operária), organização na qual Dilma Rousseff nasceu na vida política clandestina, na década de 60, em Minas Gerais. Ele foi auditor de carreira do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. É um feiticeiro de contas públicas, um mandrake, um criador de truques para manipular o estado real da economia e a situação econômico-financeira do aparelho estatal.

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