terça-feira, 7 de maio de 2013

Ex-secretário do PCdoB recebia propinas a prestação para campanha do PCdoB


É constrangedora a humilhação pública a que está sendo submetido o PCdoB do RS. Vale a pena relembrar duas informações liberadas neste final de semana sobre o partido: Manchete (título principal em 5 colunas) de Zero Hora, sábado – "Tarso põe em dúvida PCdoB no Ambiente"; título em duas colunas, Zero Hora desta segunda-feira - "Dinheiro seria para campanha do PCdoB". Nesta última matéria, o jornal transcreve diálogo entre o ex-secretário Carlos Fernando Niedersberg, PCdoB, com Giancarlo Tusi Pinto, diretor do Instituto Biosenso, no qual pede dinheiro (R$ 15 mil) para a campanha de Jussara Cony (ex-secretária do Meio Ambiente, ainda no governo Tarso). O grampo feito pela Polícia Federal, cuja transcrição foi para ZH, traduz esta fala do secretário: "Vixê, nossa, é gratidão eterna, é óbvio que pode (ele se referia ao desejo do Biosenso de pagar a propina em três vezes)". As CPIs da Câmara de Vereadores de Porto Alegre e da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul poderiam investigar melhor e punir melhor, caso os partidos não estivessem interessados em botar uma pedra em cima do assunto. Na Assembléia Legislativa, PMDB e PP evitam assinar o requerimento de CPI feito pelos tucanos, que precisam mais 11 nomes (PP e PMDB possuem 15 deputados), enquanto na Câmara tudo depende de uma assinatura, mas ninguém da famigerada base aliada, de onde poderia sair um nome, quer assinar. Aliás, um dos signatários da CPI na Câmara Municiapl é a vereadora comunista  Jussara Cony. Na Assembléia Legislativa é compreensível a falta de vontade dos deputados estaduais para assinar o requerimento de convocação da CPI do Tarso. Ocorre que toda a base aliada foi montada na base do mensalão do peremptório petista Tarso Genro, conforme já foi denunciado pela imprensa. Cada deputado estadual da base aliada foi "comprado" pela distribuição de 80 mil reais em cargos em comissão.

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