domingo, 26 de maio de 2013

Dilma hospedada em hotel de luxo durante visita à Etiópia

A presidente Dilma Rousseff se hospedou em hotel de luxo na Etiópia, onde foi participar das comemorações dos 50 anos da União Africana com mais 22 chefes de Estado durante o final de semana. As diárias mais em conta para essa época não saem por menos de US$ 1 mil, inflacionadas pelas comemorações do Jubileu de Ouro da União Africana. Segundo afirmou o gerente de serviço a um hóspede, o hotel emprega 950 etíopes e conta com outras 50 pessoas de diferentes nacionalidades nas áreas de gerenciamento. Um rápido passeio revela a suntuosidade das instalações, com obras de arte espalhadas por paredes, fontes de água, piscinas e mobiliário novíssimo. Há restaurantes variados, piscinas e spa - por 700 Birr etíopes (R$ 77), é possível desfrutar o spa e receber uma massagem de 45 minutos. Por 363 birr (R$ 40), degustar uma salada - cifras inalcançáveis para a quase totalidade da população etíope. Por conta do Jubileu de Ouro da União Africana, o hotel impôs uma cota para cada comitiva presidencial - no Sheraton, ficaram Dilma e pessoas próximas à presidente; o restante, incluindo ministros, foram alojados em outros lugares. O super hotel é propriedade do xeique Mohammed Al-Amoudi - cuja riqueza é estimada em US$ 13,5 bilhões. Segundo a revista Forbes, Mohammed, de 68 anos, é atualmente o maior investidor individual na Etiópia, com apostas no ramo de hotelaria, minas de ouro e agricultura. É filho de pai saudita e de mãe etíope e teria investido uma cifra bilionária para erguer o Sheraton Adis Abeba, aberto há 15 anos em uma área isolada do centro da cidade e considerado o melhor hotel do país. "Estar aqui é como de sair de Adis Abeba. A sensação é: 'Estou farta de toda essa pobreza, então vamos passar um domingo aqui", afirmou uma hóspede. "Os etíopes acham o máximo do hotel, até os pobres têm o maior orgulho dele."

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