terça-feira, 7 de maio de 2013

Defesa nega envolvimento de empresário de Caxias do Sul com "massinhas", o código da propina


A defesa do empresário caxiense Nei Renato Isoppo, preso nas investigações da Operação Concutare da Polícia Federal, na segunda-feira da semana passada, garante que as "massinhas congeladas" oferecidas em troca de beneficiamento em licenças ambientais não partiram de seu cliente. A expresssão "massinhas" teria sido o código usado para se referir à oferta de propina a servidores da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) quando o fato envolveria pessoas da Serra, conforme apurado pela investigação da Polícia Federal em conversas telefônicas. O advogado Angelo Rafael Neves Xavier reafirma que Isoppo, 48 anos, diretor-proprietário da Água Mineral Boca da Serra, localizada no distrito de Vila Seca, não teve envolvimento com o pagamento de propina. "Essa "massa" não diz respeito ao nosso cliente, nem passa perto. Tem mais pessoas da Serra sendo investigadas", alega Xavier.

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