quarta-feira, 8 de maio de 2013

Criação de CPI para investigar área ambiental atrai governistas, mas não empolga oposição


Sem seduzir as maiores bancadas de oposição ao governo Tarso Genro na Assembleia Legislativa (PMDB e PP), o pedido de abertura de uma CPI para investigar as supostas fraudes na concessão de licenças ambientais na Fepam — reveladas pela Operação Concutare — chegou nesta terça-feira a nove assinaturas. Além dos seis deputados tucanos, autores do requerimento apresentado na semana passada, também aderiram Paulo Borges (DEM), Cassiá Carpes e Marcelo Moraes, integrantes da bancada governista do PTB. Para instalar a CPI, é necessário o apoio de 19 dos 55 parlamentares.  Alegando a ausência de dois dos seus oito membros na reunião desta terça-feira, o PMDB jogou a decisão para a próxima terça-feira. O vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (PMDB), participou do encontro e expôs a opinião de que uma CPI é desnecessária. Apesar de o foco da Polícia Federal ter sido a Fepam, os peemedebistas estão desconfortáveis com o envolvimento do então secretário municipal do Meio Ambiente, Luiz Fernando Záchia (PMDB). O PP, com sete deputados, segue indefinido. Nos bastidores, o desinteresse é justificado pela quantidade de partidos atingidos e pela possibilidade de envolvimento de outros políticos. O deputado Raul Pont informou que o PT decidiu não apoiar a criação de CPIs na Assembleia ou na Câmara da Capital, onde a apuração depende de apenas uma assinatura.

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