quarta-feira, 1 de maio de 2013

Atuação do TCU já impede desperdício de R$ 600 milhões na Copa


Boa parte da elevação de valor se concentra na cobertura do anel, um capítulo à parte na saga da reforma do Maracanã. Inicialmente, o projeto previa manter a marquise original, de concreto, que pesava 15.000 toneladas. Segundo o consórcio que fez as obras, estudos posteriores indicaram que havia risco de desabamento, por conta da corrosão do ferro ao longo das décadas. A análise foi referendada por quatro universidades, incluindo-se aí a Universidade Politécnica de Madri. Com a necessidade de troca, o preço da obra explodiu. Só com os 47.000 metros quadrados da nova cobertura o governo do estado orçou um gasto de 256,7 milhões de reais. Depois de uma contestação do Tribunal de Contas da União, ainda em 2011, o preço baixou para 252,4, ou seja, uma diferença de 4,3 milhões. Havia ainda no caminho uma obra igualmente desafiadora: a demolição das marquises, com gasto previsto de 21 milhões de reais. Depois de um detalhado exame dos fiscais do TCU, o desmonte da cobertura original recuou para 12,5 milhões. O resultado da economia somente na cobertura do estádio ultrapassa os 12 milhões de reais.

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