domingo, 12 de maio de 2013

As listas negras do Ibama e do Ministério Público Federal


A notícia é estarrecedora. O Ibama mantém uma lista negra de 43.000 propriedades embargadas por problemas ambientais. Estas fazendas, que totalizam 21,5 milhões de hectares, quase 10% da área de produção agrícola do País, ficam impedidas de exercer qualquer atividade econômica. O Ibama e o Ministério Público, unidos, impõem pesadas multas às cooperativas, tradings, indústrias e frigoríficos que negociem com elas. Antes de comprar, estas empresas precisam consultar a lista de fazendas, pois são pesadamente penalizadas se forem pegas comprando produtos, como grãos ou animais, de áreas com irregularidades. A multa ao comprador é de R$ 500,00 por quilo do produto adquirido. Um quilo de carne custa cerca de R$ 6,00, um quilo de soja não custa R$ 1,00. Não importa se uma fazenda de 50.000 hectares tenha 1.000 hectares com problemas. É o CNPJ e o CPF do dono que ficam comprometidos. Se o produtor rural tem mais de uma fazenda, todas elas passam a fazer parte das listas negras. Não importa, também, se está havendo recuperação do dano alegado pelo Ibama e se a multa está sendo paga. Entrou na lista, não sai mais. Na prática, o Ibama e o Ministério Público estão impedindo a atividade econômica cada propriedade rural no Brasil. E o preço dos alimentos continua subindo, justamente porque os pequenos estão sendo impedidos de produzir e os grandes conglomerados de carnes e grãos estão sendo beneficiados. A culpa da inflação é da comida? Sim, da comida que o Ibama e o Ministério Público proibem que seja produzida.

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