quarta-feira, 3 de abril de 2013

Terceiro suspeito de estuprar e roubar turistas é preso e confessa o crime


O terceiro acusado de estuprar uma jovem turista e de agredir o namorado, também turista, além de roubá-los, no sábado passado, no Rio de Janeiro, assumiu nesta terça-feira a autoria dos crimes. Ele foi preso na noite de segunda-feira. Os dois comparsas haviam sido identificados e presos no sábado à noite, e apenas um deles confessou o crime. O delegado Alexandre Braga, da Delegacia de Apoio ao Turismo, informou que os três suspeitos foram reconhecidos pelos jovens e por uma mulher que prestou queixa por estrupo na semana passada na Delegacia de Atendimento às Mulheres de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. O delegado disse que os presos não demonstraram arrependimento e se mostraram frios e indiferentes durante os interrogatórios. “Esse crime abominável não é comum, é um ponto fora da curva”, comentou Braga: “Crimes dessa natureza contra turistas é incomum”. Os turistas estudavam no Brasil. A  a jovem voltou para o país de origem. O rapaz permanece no Rio de Janeiro para ajudar nas investigações. Na madrugada de sábado, o casal pegou uma van em Copacabana em direção à Lapa, centro do Rio de Janeiro. No meio do trajeto, os outros passageiros foram obrigados a descer, permanecendo apenas o casal e os três criminosos. Em seguida, o rapaz foi algemado e espancado com chutes, murros e uma barra de ferro. A jovem foi estuprada diante do namorado pelos três ocupantes da van que iam alternando-se no volante. O casal ficou em poder dos criminosos durante cerca de seis horas e teve os cartões de crédito utilizados em postos de gasolina e outros estabelecimentos comerciais. Como não conseguiram fazer mais transações com um dos cartões, os bandidos voltaram ao Rio de Janeiro para o apartamento da jovem, que foi obrigada a pegar outro cartão de crédito. O namorado permaneceu algemado no interior da van. O delegado Alexandre Braga informou que os três foram indiciados pelos crimes de roubo, uso de arma, concurso de pessoas para privação de liberdade, estupro e corrupção de menores. “Corrupção de menores, porque, segundo o relato das vítimas, quando foi anunciado o roubo, um menino com idade inferior a 12 anos ajudou a arrecadar os bens das vítimas, ou seja, instada a participar de um crime pelos adultos”, explicou Braga.

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