segunda-feira, 8 de abril de 2013

Mundo recorda o Holocausto


No Dia de Recordação do Holocausto, os israelenses pararam durante dois minutos para relembrar os seis milhões de judeus mortos pelo regime nazista. Todas as emissoras de rádio e televisão do país transmitiam desde domingo programas e documentários sobre o genocídio cometido pelos nazistas. Este ano, as cerimônias lembraram em particular os combatentes do Gueto de Varsóvia. Há 70 anos, os judeus do Gueto de Varsóvia organizaram uma revolta contra os nazistas. Na Polônia, cerca de 11 mil pessoas, a maioria jovens judeus, participaram nesta nesta segunda-feira na 22ª Marcha dos Vivos no local que abrigou o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, em homenagem aos seis milhões de judeus exterminados pelos alemães durante a II Guerra Mundial. A longa fila era encabeçada por uma delegação do exército israelense, liderada pelo comandante do Estado-Maior, Benny Gantz, e o presidente do Congresso Judaico Mundial, Ron Lauder. Quase 500 sobreviventes também participaram na marcha. Como todos os anos, os caminhantes passaram ao som do shofar, um instrumento de sopro, pela entrada do campo de concentração, que tem a tristemente célebre frase "Arbeit macht frei" (O trabalho liberta). O campo, símbolo do Holocausto, foi instalado pela Alemanha nazista no sul da Polônia em 1940. Eles caminharam de Auschwitz, a parte mais antiga do campo, até Birkenau, o principal local de extermínio dos judeus, uma distância de três quilômetros. Entre 1940 e 1945, 1,1 milhão de homens, mulheres e crianças, em sua maioria judeus de diferentes países da Europa ocupados pela Alemanha, morreram no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Também morreram 85 mil poloneses não judeus, 20 mil ciganos, 15 mil soviéticos e 12 mil pessoas de diferentes países.

Nenhum comentário: