quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ministro petista Paulo Bernardo quer garantir ponto de tráfego da internet mundial para o Brasil


O Brasil gasta, por ano, pelo menos US$ 500 milhões para usar os pontos estrangeiros de tráfego da internet. O tamanho do custo, pago pelas empresas brasileiras e repassado aos consumidores, levou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a defender nesta quinta-feira a construção de novas vias de conexão internacional para a grande rede. No entanto, para isso ser possível, segundo Paulo Bernardo, é necessário convencer a autoridade responsável pela coordenação global da internet, a Icann (Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, entidade ligada ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos). "Pelo menos 40% das conexões feitas a partir daqui estão centradas nos Estados Unidos e resultam em um gasto de pelo menos US$ 500 milhões por ano. Nossas empresas pagam isso para fazer as conexões internacionais", disse o ministro, durante o Congresso Brasileiro de Internet, em Brasília. Segundo ele, isso coloca o Brasil "em uma desvantagem enorme", e justifica a posição do País em defender a criação de mais pontos de tráfego. "Precisamos ter novos cabos submarinos e mais pontos de troca de tráfego. Atualmente, há 15 pontos. Onze deles estão nos Estados Unidos, e os demais na Europa e no Japão. Isso é muito importante, porque o ponto de tráfego faz as informações irem ao seu destino de forma mais eficiente", argumentou o ministro.

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