terça-feira, 9 de abril de 2013

Marco Feliciano diz que só deixa comissão se os petistas corruptos, quadrilheiro, peculatário e lavador de dinheiro, José Genoino e João Paulo Cunha, saírem da CCJ

Depois de reunião de cerca de duas horas com líderes partidários, o deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) manteve sua disposição de continuar na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e cedeu apenas aos apelos para que a realização de reuniões fechadas na comissão não seja uma regra. O colégio de líderes acabou se dividindo sobre a permanência do deputado federal Pastor Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos, o que lhe deu ainda mais argumentos para que continuasse no cargo. Na reunião, o pastor chegou a ironizar que só deixaria a presidência da comissão se João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP) saíssem da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A reunião ocorreu sob clima de forte tensão. Diferente do esperado, porém, não houve uma pressão maciça por uma renúncia. Líderes de PMDB, PR, PSD, PRB e PMN defenderam que Marco Feliciano tem o direito de continuar no cargo. Do outro lado, além do presidente da Câmara, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), um serviçal do petismo, do ativismo gayzista e de quantos grupelhos se apresentarem como representantes de "movimentos sociais", ficaram, basicamente, os líderes de PT, PPS, PDT, PCdoB e PSOL. Alguns líderes não chegaram a se pronunciar diante da insistência do pastor em continuar. O PSDB tomou uma decisão partidária de nem sequer participar do encontro após avaliar não haver saída regimental para resolver o problema. Segundo o relato de parlamentares, Feliciano portou-se como vítima de uma perseguição, e de fato ele é um perseguido. É, neste momento, a figura que sofre o mais violento patrulhamento ideológico promovido pela petralhada no País. E é vítima de um brutal preconceito. Ele afirmou que nada irá demovê-lo da posição de comandar a comissão e chegou a pedir "misericórdia" dos adversários. O pastor chegou a dizer que irá se policiar em declarações futuras. Ele cedeu apenas ao apelo para que recuasse da decisão de fechar todas as reuniões da comissão. Marco Feliciano disse que fará reuniões abertas, mas que pode recorrer novamente a medidas como a retirada de manifestantes ou a mudança de plenário caso os protestos impeçam o trabalho do colegiado. Os deputados contrários à permanência de Marco Feliciano defendem a partir de agora que se busque uma alternativa regimental para permitir a retirada de um presidente de comissão. Pelas regras atuais, isso só é possível ao final de um processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. Mas, qual teria sido a quebra do decoro parlamentar praticada por Marco Feliciano? Nenhuma. Enquanto isso, dois condenados em última instância por corrupção, formação de quadrilhada, peculato e lavagem  de dinheiro, os petistas José Genoíno e João Paulo Cunha, desfrutam de lugares na poderosa comissão de Constituição e Justiça. E esses dois não cometeram qualquer quebra de decoro parlamentar?  Na saída da reunião, dois deputados bateram boca de forma agressiva. Ivan Valente, líder do PSOL, dava entrevista com críticas a Feliciano e foi interrompido por gritos de Jair Bolsonaro (PP-RJ). "Você é um torturador, deveria estar preso", reagiu, irritado, Valente. "Se você tivesse participado daquele momento estaria no saco, imbecil", retrucou Bolsonaro. "Torturador", rebateu Valente. "Se tem alguma prova, denuncie", desafiou o deputado Jair Bolsonaro. Evidentemente, Ivan Valente, do PSOL, é um boçal. Só por que Jair Bolsonaro é um oficial da reserva do Exército Brasileiro ele seria um torturador? O Exército Brasileiro tem centenas de milhares de militares, e menos de 1%, com toda certeza, participaram da tortura na ditadura militar. Valente é um boçal e patrulheiro ideológico.

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