segunda-feira, 1 de abril de 2013

Marco Feliciano diz que comissão era "dominada por Satanás"


Em um culto evangélico em Passos-MG, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Pastor Marco Feliciano, afirmou que antes da sua chegada à presidência o órgão "era dominado por Satanás". Falando sobre os protestos contra a sua permanência no cargo, Feliciano se disse enviado por Jesus e elogiou a convicção dos manifestantes. Confira frases marcantes da pregação do pastor: "Eu queria só explicar o porquê de todas essas manifestações. Essa manifestação toda se dá porque, pela primeira vez na história deste Brasil um pastor cheio do Espírito Santo conquistou um espaço que até ontem era dominado por Satanás." "A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, no ano passado, no mês de outubro, se não me falha a memória, fez um seminário. E o nome do seminário era 'Diversidade sexual na primeira infância'. Quem conhece um pouco de psicologia sabe que primeira infância vai de zero a seis anos. A minha pergunta aos irmãos, às pessoas de bem que aqui estão, é: como é que se fala de sexo com pessoas de zero a seis anos? Eu tive que ouvir autoridades, pessoas constiutídas da autarquias como o Conselho Federal de Psicologia, tive que ouvir pessoas do MEC, e eles falaram assim: 'Se uma criança na creche sentir vontade de tocar o órgão genital da outra, a professora não pode impedir, porque criança não nasce homem e nem mulher; nasce gênero. E se alguém impedir a criança de se descobrir agora, lá no futuro ela vai ter um problema psicossomático'. E a mulher que estava discursando terminou dizendo, com um sorriso nos lábios: 'Deixem as crianças se divertirem'." "Senhoras e senhores, eu morro mas não abandono a minha fé. Eu morro mas não deixo de pregar as verdades que aprendi desde a minha infância. Não vão ganhar no grito, porque, se é para gritar, tem um povo que sabe gritar aqui na Igreja. Nós sabemos qual é o poder da nossa fé." "Eu estou sangrando, confesso a vocês (...) Mas eu sei que Jesus me levantou nesse momento para abrir os olhos da Igreja brasileira. Ao invés de ficar com raiva desse meninos que estão gritando lá fora, eu sou obrigado a aplaudi-los, porque eles estão gritando por aquilo em que eles acreditam. E um homem que luta por aquilo em que acredita merece respeito. O problema não é o grito deles. O problema é o silêncio nosso." "O problema não é eles badernarem, pularem, porque cada um age segundo sua natureza. A natureza deles é essa: gritar, xingar, falar palavras de ordem, dar beijos no meio da rua, tirar a roupa. A natureza deles é isso, que um homem como eu, que sou pai de família, abdico. A nossa natureza não é essa". O pastor falou....

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