quarta-feira, 24 de abril de 2013

GM de Gravataí já está em greve, paralisação não atinge os sistemistas


Aprovada pela maioria dos trabalhadores presentes na assembleia realizada em frente ao portão principal, a greve começou no início da manhã desta quarta-feira. Mais de 1.500 pessoas estiveram concentradas em frente à fábrica. O entendimento foi de que a proposta apresentada pela montadora ficou ainda muito distante do que os trabalhadores reivindicam. “Quando a proposta chegar próximo ao que os trabalhadores querem a gente aceita”, disse um dirigente sindical: “A distância está muito grande e teremos que construir um entendimento. Queremos uma reposição que garanta a dignidade. Não somos um lixo desse País. Queremos apenas o reconhecimento do que a gente produz aqui”, afirmou Valcir Ascari, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí. A proposta da GM, rejeitada pela assembléia, foi construída após longa negociação entre o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí e representantes da direção da General Motors de Gravataí. A montadora ofereceu reajuste salarial de 8,29%, piso salarial de R$ 1.170,00, abono salarial de R$ 2.800,00 e PPR de R$ 8.650,00. Dos valores de abono salarial e PPR a fábrica prometeu antecipar para o dia 10 de maio o pagamento da quantia de R$ 7.200,00. A redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais é outra reivindicação dos trabalhadores, que busca garantir as mesmas práticas realizadas pelas plantas paulistas. A GM ofereceu a possibilidade de reduzir a jornada atual de 42 horas semanais, a partir de 1º de maio, para 41,5 horas e em janeiro de 2014, e baixar para 41 horas.

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