Aprovada pela maioria
dos trabalhadores presentes na assembleia realizada em frente ao portão
principal, a greve começou no início da manhã desta quarta-feira. Mais de 1.500
pessoas estiveram concentradas em frente à fábrica. O entendimento foi de que a
proposta apresentada pela montadora ficou ainda muito distante do que os
trabalhadores reivindicam. “Quando a proposta chegar próximo ao que os
trabalhadores querem a gente aceita”, disse um dirigente sindical: “A distância
está muito grande e teremos que construir um entendimento. Queremos uma
reposição que garanta a dignidade. Não somos um lixo desse País. Queremos
apenas o reconhecimento do que a gente produz aqui”, afirmou Valcir Ascari, diretor
do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí. A proposta da GM, rejeitada pela
assembléia, foi construída após longa negociação entre o Sindicato dos
Metalúrgicos de Gravataí e representantes da direção da General Motors de
Gravataí. A montadora ofereceu reajuste salarial de 8,29%, piso salarial de R$
1.170,00, abono salarial de R$ 2.800,00 e PPR de R$ 8.650,00. Dos valores de abono
salarial e PPR a fábrica prometeu antecipar para o dia 10 de maio o pagamento
da quantia de R$ 7.200,00. A redução da jornada de trabalho para 40 horas
semanais é outra reivindicação dos trabalhadores, que busca garantir as mesmas
práticas realizadas pelas plantas paulistas. A GM ofereceu a possibilidade de
reduzir a jornada atual de 42 horas semanais, a partir de 1º de maio, para 41,5
horas e em janeiro de 2014, e baixar para 41 horas.
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