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Fundação Nacional do Índio (Funai) aprovou três estudos antropológicos que
identificam e delimitam como terras tradicionalmente indígenas áreas
localizadas nos estados de São Paulo, da Bahia e do Amazonas. Os documentos
foram publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira. O relatório
feito no município de Ubatuba (SP) foi coordenado pela antropóloga Celeste
Ciccarone e trata da Terra Indígena Boa Vista do Sertão do Promirim, que
totaliza uma área de 5.420 hectares, onde vivem 156 pessoas. Um hectare
corresponde a 10 mil metros quadrados, aproximadamente as medidas oficiais de
um campo de futebol. De acordo com o estudo, o grupo da etnia Guarani conhecido
como mbya reivindica seus direitos territoriais sobre a área. Na Bahia, a Terra
Indígena Tupinambá de Belmonte engloba 9.521 hectares. A população em 2011
somava 65 habitantes. Segundo a antropóloga responsável, Manoela Freire de
Oliveira, a região é ocupada permanentemente pelo povo tupinambá e apresenta as
condições necessárias para as suas atividades produtivas. Com área de 8.199
hectares, a Terra Indígena Lago do Limão, no município de Borba, Amazonas, foi
objeto de estudo coordenado pela antropóloga Adriana Romano Athila. Em agosto
de 2008, viviam 74 pessoas no local.
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