Licitações
vencidas por construtoras brasileiras no Exterior para execução de obras que
tiveram o apoio de Lula são investigadas por suspeita de corrupção e
irregularidades. Na semana passada, o chefe do Ministério Público da Costa
Rica, Jorge Chavarría, determinou a abertura de investigação sobre a concessão,
por 30 anos, da rodovia mais importante do país à OAS, que desembolsará US$ 524
milhões. Estima-se que ela recupere o valor em cinco anos e arrecade US$ 4
bilhões na vigência do contrato. O Ministério Público investigará se houve
tráfico de influência e enriquecimento e associação ilícitos. O inquérito se
baseia em petição de advogados, segundo a qual o contrato tem “a finalidade de
enriquecer a OAS”. Os advogados alegam ainda que houve pagamento de propina. “A
história não conhece um caso tão evidente de corrupção em nosso País.” A
comissão de controle da Assembleia Nacional também abriu investigação. “A
rodovia será a mais cara da América Latina, cada quilômetro custará US$ 9
milhões”, disse o deputado José María Villalta. No Brasil, o custo de 1 km é um
terço disso, segundo o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transporte). Parlamentares também questionam o fato de o ministro de Obras
Públicas e Transportes, Pedro Castro, ter assessorado a OAS antes de assumir o
cargo, além de o contrato isentar a empresa de pagar alguns impostos.
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