quinta-feira, 11 de abril de 2013

Clubes criticam projeto que altera Lei Pelé para garantir seguro de vida aos treinadores


Dirigentes de clubes de futebol foram os principais críticos do Projeto de Lei do Senado (PLS) 531/11 que altera o Artigo 45 da Lei Pelé para estender aos treinadores o seguro de vida e acidentes pessoais obrigatório para atletas profissionais do futebol. A proposta foi discutida nesta quarta-feira em audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Casa. Como a exigência em favor dos jogadores, apesar de estar em vigor, não é cumprida pelos clubes, a proposta do senador Zezé Perrela (PDT-MG) também estabelece sanção para os clubes, que ficariam proibidos de utilizar o atleta em ligas ou campeonatos nacionais. A proposta também responsabiliza o clube por problemas que o atleta não segurado venha a sofrer. Segundo o presidente da Liga dos Clubes de Futebol do Nordeste, Alexi Portela Júnior, a proposta aumenta os custos para as agremiações. Alexi disse que nenhuma seguradora no Brasil trabalha com esse tipo de contrato. Os próprios treinadores apresentaram outra prioridade. Na avaliação do presidente do Sindicato dos Treinadores de Futebol Profissional do Estado de São Paulo (Sitrefesp), João Guilherme Maffia, mais importante que tratar de seguro seria discutir “uma regulamentação mais adequada da profissão de técnico do futebol”. Para ele, a norma atual – a Lei 8.650/93 - gera muitas dúvidas e precisa ser atualizada.

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