quinta-feira, 4 de abril de 2013

Brigadeiro defende necessidade de compra de caças


Ao deixar o comando da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronave de Combate (Copac), nesta quinta-feira, o brigadeiro Carlos Baptista Júnior defendeu a necessidade de o governo decidir pela compra dos caças FX-2, cujo processo se arrasta há mais de 12 anos. De acordo com Baptista Júnior, "o ponto fulcral do problema" a ser discutido pelo País é "a falta de uma capacidade operacional" da Força Aérea hoje, "e não qualquer outro aspecto". Com esta fala, ele expõe uma insatisfação da Força Aérea pelo fato de o governo ter adiado, mais uma vez, a compra dos caças. Em dezembro, em Paris, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a compra dos aviões dependerá da retomada do crescimento da economia "a taxas maiores", acrescentando que isso poderá "levar ainda algum tempo", sem precisar quanto. "Como comandante da Defesa Aeroespacial do Brasil, cargo que assumi há três dias, ratifico a importância de priorização deste tema, não apenas por vislumbrar os grandes eventos que ocorrerão em nosso País, mas por julgar que nosso povo merece um adequado nível de segurança, todos os dias, independente do que uma competição esportiva possa significar de exposição ou de ameaça", disse ele em discurso, na presença do comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito.

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