domingo, 7 de abril de 2013

Ao invés de Marin, Ronaldo


Está muito claro que a Fifa, por meio de seus dirigentes mais importantes - o presidente Joseph Blatter e o secretário-geral Jérôme Walcke -, está preocupada com o desgaste da imagem do presidente da Confederação Brasileira de Futebol e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin. Marin não desfruta de bom conceito no Governo Federal. Pelo contrário, a presidente Dilma Rousseff sequer cogita a possibilidade de recebê-lo e evita qualquer aparição pública ao seu lado. As suspeitas de irregularidades envolvendo a CBF são antigas, e alguns fatos, como o suborno da ISL para facilitar contratos de transmissões, acabaram derrubando o antigo presidente Ricardo Teixeira, que hoje vive na Flórida - e, até o começo do ano, recebia R$ 120 mil por mês como consultor da entidade. O atual mandatário está pressionado, mas parece pouco se importar. No final de março, na Suíça, onde a Seleção realizou um amistoso, Marin foi questionado por repórteres sobre as críticas que vem recebendo do deputado federal Romário. Ele desconversou, dizendo que só queria falar de futebol e apressadamente entrou no carro. O seu secretário particular, Alexandre da Silveira deu a seguinte ordem ao motorista: “Passa por cima deles”, se referindo aos jornalistas. Alexandre era homem da mais absoluta confiança de Teixeira e segue no cargo.

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