sábado, 16 de março de 2013

Sem investidor privado, União pode financiar até 100% do trem de alta velocidade

Considerado estratégico e uma importante obra de infraestrutura para o País, o Trem de Alta Velocidade (TAV), conhecido como trem-bala, vai sair do papel de qualquer jeito, segundo o governo da petista Dilma Rousseff. O presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou que, em um cenário extremo, de que nenhuma empresa ou consórcio da iniciativa privada se interesse em investir no projeto, a União vai arcar com a realização da obra em sua totalidade, por ser um projeto estratégico do ponto de vista do interesse público. "Se a iniciativa privada não se interessar, eu não posso deixar o interesse público relegado ao segundo plano", disse Figueiredo. Segundo a EPL, o governo está fazendo o possível para atrair o setor privado para a construção do TAV, após o frustrado leilão realizado em julho de 2011, quando não apareceu nenhum interessado na proposta. Um exemplo desse esforço foi a divisão do projeto em duas etapas: primeiro será escolhida a operadora do trem e depois será licitada a construção da obra. O leilão da primeira etapa está marcado para o dia 19 de setembro deste ano e o segundo, ainda sem data definida, acontecerá ano que vem. Além disso, depois de identificar a necessidade de integrar os trabalhos das empresas que elaborarão o projeto executivo da ferrovia, a EPL divulgou uma nova licitação que vai escolher uma empresa para acompanhar o desenvolvimento dos projetos executivos de engenharia (túneis, pontes, via permanente, estações, pátios de manutenção e de estacionamento etc), que serão desenvolvidos pelas empresas contratadas.

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