quarta-feira, 27 de março de 2013

Parlamentares querem ouvir presidente do CFM sobre aborto


O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d'Ávila, deve ser convidado para dar explicações no Senado sobre a posição da instituição, divulgada na semana passada, de defender que mulheres até a 12ª semana de gestação não sejam criminalizadas, caso decidam interromper a gestação. Essa é uma das propostas previstas na ampliação das possibilidades de aborto, em discussão na reforma do Código Penal Brasileiro, desde ano passado no Senado. “Somos a favor da vida, mas queremos respeitar a autonomia da mulher que, até a 12ª semana, já tomou a decisão de praticar a interrupção da gravidez”, disse o presidente do CFM, Roberto Luiz d'Ávila, na semana passada. Ele esclareceu que a posição foi tomada por maioria pelo CFM e também pelos 27 conselhos regionais de Medicina (CRMs), no 1° Encontro Nacional de Conselhos de Medicina 2013.

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